Com a assinatura da nova CCT 2016/17 (Convenção Coletiva de Trabalho), na primeira quinzena de junho, o piso salarial da categoria passou para R$1.285,00. O aumento do piso representou um reajuste de 9,83% e é retroativo a 1º de maio de 2016 para os trabalhadores com carga horária de 220 horas/mês. A nova CCT garantiu também um aumento no vale alimentação, que passou para R$ 13,00 por dia para quem tem jornada de oito horas diárias.
Crise econômica foi a principal justificativa dos patrões para não conceder salários maiores
A presidente do SINDEPRESC, Gabriela Naschenweg, afirma que o reajuste salarial significou um avanço, "se levarmos em conta a dificuldade de negociar com a classe patronal que alegava a falta de dinheiro diante da pior crise econômica no setor produtivo do Brasil".
Segundo Gabriela, estamos realmente atravessando uma crise econômica no país, mas não exatamente como os patrões querem que acreditamos, ou seja, já enfrentamos crises bem piores e sobrevivemos.
"Apesar de todas estas dificuldade na negociação, conseguimos garantir um reajuste salarial razoável, além da manutenção de todas as demais cláusulas da CCT anterior", avalia a presidente do SINDEPRESC.
Ela lembra aos trabalhadores que muitos direitos legais são garantidos numa CCT, como por exemplo, adicional de hora extra, multa pelo não cumprimento de quaisquer das cláusulas deste instrumento, ajuda de custo para deslocamento, veículo próprio, vale alimentação, uniforme, auxílio morte/funeral entre outros.
Para conhecer todos os direitos assegurados na nova CCT basta acessar o site do sindicato (www.sindepresc.com.br).